PLANO A
- Saber se você pode parir em casa, pois há critérios, como gestação de risco habitual. Casos de pré-eclâmpsia, por exemplo, não são eletivos para o parto domiciliar.
- Sentir-se segura em parir em casa por ser uma escolha sua, não por ser popular.
- Equipe de assistência de parto em casa com experiência, que saiba identificar e atender urgências.
- Entendimento da chance de transferência para o hospital caso seja necessário.
- Entendimento de que analgesia só pode ser realizada no hospital.
- Acessórios, produtos e equipamentos necessários para parir em casa com segurança, que variam de equipe para equipe.
PLANO B
- Todos os itens do Plano A.
- Hospital de transferência: identificar qual será a instituição, caso você precise ou queira ser transferida.
PLANO C
- Todos os itens do Plano A.
- Hospital geral mais próximo para transferência em caso de emergência (se for maternidade, melhor ainda).
Materiais para parir em casa: providenciados pela família. É interessante ter lençóis descartáveis, sacos para lixo, aquecedor de ambiente, piscina inflável (caso a mulher queira e não tenha banheira), toalhas, fraldas grandes e lençóis que possam ser usados e manchados. Alimentos, sim, comidinhas para o parto!
Os equipamentos e materiais obstétricos específicos e as drogas que podem ser necessárias são levados pela equipe.
* Esse texto foi escrito pela jornalista, mãe e querida amiga Juliana Couto, para a mídia social da Casa Pulsar.
"E se eu planejar o parto domiciliar e precisar de transferência para o hospital?"
Precisar de transferência não significa que houve uma falha, muito pelo contrário, significa o uso adequado de recursos, de acordo com a necessidade individual da gestante.
Durante o pré-natal será definido para qual hospital a gestante irá se houver uma transferência de emergência, por indicação sem emergência ou ainda a pedido (se a gestante quiser terminar o processo no hospital).
O plano de transferência pode ser para uma instituição pública, do plano de saúde, particular, com equipe do plantão ou particular. Em qualquer situação, a parteira deve acompanhar durante a transferência e passar o caso para a nova equipe.
Não temos certeza se haverá continuidade do cuidado no hospital, isso vai depender se a parteira poderá continuar naquele contexto ou não. Por isso é importante ter um bom planejamento.
Mesmo que o parto ocorra no hospital, a parteira continua fazendo todo o cuidado da família no pós-parto, mantendo as visitas puerperais no domicílio após a alta hospitalar, com suporte a amamentação, cuidados com a saúde do bebê, escuta e acolhimento.
Boa hora!
Foto inicial principal: Bruna Ricardo, parto domiciliar planejado da Pri.
Primeira foto: Ivete Siqueira, parto domiciliar planejado da Pri.
Quadro de quatro fotos: Fé Sophia, parto domiciliar planejado da Tati Conte.
Última foto: parto domiciliar planejado da Aline Flores.
Tire suas principais dúvidas sobre o parto domiciliar planejado e viva essa experiência com segurança e autonomia.